sábado, 8 de maio de 2010

...

Tenho que deixar essa mania de comunicar as coisas pela poesia. O que sou, o que de fato sou, está escrito. Meu corpo traz inscrições, minha palavra apenas enuncia alguns grunhidos desastrosos. Conhece mesmo a ti. Mesmo, ao menos, o que mesmo assim és. Mesmo não podendo dizer de tudo o que grito por dentro, sou assim mesmo. Quando das minhas palavras eclodirem pernas para alcançar, ou braços para tocar, ou existentes beijos para fazer coisa qualquer, algo seria compreendido. Meu mundo é pequeno, do tamanho daqueles que lêem poesias.
.
.
.

Nenhum comentário: