meu corpo é cheio
de vida e cheio de morte
cheio de altura
e de abismo
fraqueza e força.
ele não me pertence
é das boas vontades
dos usos, dos costumes
e também dos tão
inocentes e infelizes
mundanos,
pobres pagãos
podres mundanos.
meu corpo atrai
maldições como
um santuário
de salvação de vidas
altar de redenção
de pecados
onde me sacrificam
almas e sonhos perdidos
pesos e contrapesos
das vidas pesadas
descompensadas.
macham meu corpo
seres semculpados.
sem honra ou vaidade
me sinto um cristo
por meio do qual
redimem povos de sentidos
nômades, sem lar
só procuram paz!
essa absurda,
não trilha meus pés
ando
pela beleza
tormentos.
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