Elas se colocam no meio da comunicação de um e outro. Não no meio, no inside. Elas são atores kabukados. De alegres em tristes, e o contrário, e etcetera. As reticências são a criação alinguística da linguagem. É a quimera lacaniana. É a pedra de tropeço – e de toque – semiótica. A ânsia toda do inconsciente.
As reticências são o gritado do silêncio. É o não-dito e, porém, o que mais fala. É o momento mais eloqüente do discurso e ocorre no silêncio. O rosto corado e encabulado da retórica. É a volta para o macaco. Depois da ida, necessariamente.
Eu as amo. Para ama-las é preciso de olhos. De ouvidos. De sentidos – com toda semântica desejada. De escapes...
Como a árvore na avenida são joão. Como a nona de dó em iron maiden. Como passadeira em fashion week. De tão extravagante, mora no não aparente.
Nos lapsos...
Nos desejos...
Na poesia...
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Um comentário:
Amo... Vc... e elas também...
Beijos...
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