quinta-feira, 27 de novembro de 2008

...

dorme bobo
menino louco
de paixão
que arde
solidão
que tarde
se esvai, que vai
e volta
prende e
solta.

pensa: nunca!
sabe sempre
que nem
é assim
que não
é o fim
que torna! e
retorna para
casa
e abrasa
a cama
e abraça
a dama
perdida
de si mesmo.

perdeu
de sonhar
sumiu
de querer
realizar
mesmo que
ínfimo
contar
mesmo que
íntimo
seu segredo
com sorriso
de canto
com alívio
do pranto.

se cobre
com manto
em sonho
ele some
e dorme
e pronto!
.
.
.

3 comentários:

Rúcula disse...

simplesmente.
amei.
ardência suave.

Vmal disse...

um poema necessario..

handspowerfull disse...

rítmico!