e sempre nas proximidades
das minhas fronteiras
inicia-se o som
o ruído movediço de seus tambores
e o tom enebriante de sua voz.
demônio, que fazes?
por que me prendes
em cela de flores?
qual tua nova face?
teu discurso caquético
penetra jovial
violento, sensualmente frenético
demônio, que fazes?
em teu alforje
un novo mantimento forjado
um maná ardido,
santo, envenenado
então, fazes teu circo
guarda teus aplausos
recolhe teus choros, minhas velas
e,
nas proximidades
das minhas insanidades
te refazes
e somes com todas as tantas
demais faces
.
.
.